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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Economia? Celulares "Xing-ling", cuidado!

Saiba porque comprar um MP9 da vida pode ser perigoso para SUA vida…







Há muito tempo os celulares no Brasil se tornaram um produto de consumo popular. Tem quem tenha até mais de um em casa, seja por trabalho ou necessidade. Embora tenham se popularizado, o preço de um celular top de linha, com Wi-Fi, sistema operacional de qualidade e uma boa câmera ainda é proibitivo para grande parte da população.
Foi então que, em meio às marcas consagradas e caras de celulares, despontaram modelos com nomes obscuros que não figuram nas estatísticas: os chamados MP6, MP7, MP8, MP9 e por aí vai. São os chamados “genéricos”, presentes em camelôs, pequenos importadores e várias lojas virtuais.
Para atrair a atenção dos consumidores apostam no visual copiado de modelos famosos, um canivete suíço de recursos (entre eles, suportar 2 chips e sinal de TV) e em preços muito atraentes. Infelizmente, seu preço é proporcional à pequena durabilidade e qualidade, para não mencionar a total ausência de assistência técnica, já que normalmente nem compensaria consertar um destes.
Mas não é só o prejuízo financeiro – travestido de uma aparente economia – que deveria preocupar quem adquiriu ou pensa em adquirir esses aparelhos.

Há um outro porém (muito mais perigoso) que quase ninguém comenta: eles não são testados por entidades regulamentadoras (como a FCC, nos EUA, ou a Anatel, no Brasil) e por isso mesmo ninguém sabe o nível de radiação que esses aparelhos emitem. As grandes fabricantes têm um cuidado especial nesse quesito, pois fazem testes à exaustão e documentam todos os resultados. No caso dos MP-qualquer-coisa, o fabricante não tem essa preocupação. Ou pelo menos, nada está claro para o consumidor. Há também questões mais alarmantes a se levantar:
1. A maior parte destes pseudo-smartphones são provenientes da China. Basta lembrar do caso das bonecas da Matel que apresentavam alto teor de chumbo na tinta, podendo gerar envenenamento das crianças. Com isso, os materiais empregados na construção destes aparelhos também é questionável.
2. Lembram tempos atrás da questão de explosão de celulares com “baterias piratas”? Isso ocorria pela falta de controle de qualidade na sua linha de produção. Agora imagine quando se trata de um celular inteiro!
3. Relacionado ao item anterior: dá até medo de conectar um aparelho destes em um PC/notebook, já que portas USB mal montadas em um celular podem gerar curtos nos controladores internos dos computadores. Fora o risco de um sensor de carregamento de bateria mal montado (que pode causar super-aquecimento e eventual incêndio enquanto o aparelho estiver conectado na tomada).
Não sou expert no assunto e nem há um estudo definitivo relacionando uso de celulares ao câncer, mas há uma preocupação geral da sociedade com a proliferação de antenas e redes sem fio em centros urbanos. No caso dos smartphones genéricos, a proliferação desses aparelhos não-regulamentados também não seria preocupante? Deixo a dúvida no ar.
Alguns podem pensar que o texto soa como um discurso burguês de quem está criticando aqueles que compram um Xingling no mercado. Mas, na verdade, a questão não é de status, e sim de saúde pública. Afinal são grandes os riscos. Com certeza nem todo mundo pode dar R$700,00 (ou muito mais) em um celular de marca. Mas, será que realmente vale a pena pagar R$300,00 em um MP12 da vida… e ele explodir no seu ouvido?
E você leitor? O que acha?

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