Choose your language... (may conflit with some widgets)

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Bairros do Rio de janeiro.... "Humor negro"...

Recebi o seguinte email com esse conteúdo hilário, e decidi repassar a voces para que voces possam desfrutar um pouco deste humor "mal encarado" sobre os bairros cariocas.....


BAIRROS DO RIO:


ZONA CENTRAL:

Estácio, Cidade Nova e Catumbi: Bairros de merda que ninguém sabe que existem - pelo menos não de nome. Ficam entre a Tijuca e o Centro da Cidade. Na verdade, as únicas provas de sua existência são o metrô e a prefeitura.

Lapa: Historicamente ocupado por prostitutas, drogados, mendigos, travestis e cafetões. Hoje em dia é ocupado por prostitutas, drogados, mendigos, travestis e cafetões. 

Rio Comprido:
Os moradores do Rio Comprido insistem que moram na Tijuca. Como se realmente fizesse diferença...


ZONA NORTE: 


Andaraí: Espremido entre a Tijuca, Maracanã, Grajaú e Vila Isabel, o bairro do Andaraí teve seus momentos de glória ao ser retratado na novela Celebridade, mas, atualmente, voltou a ser o que é na realidade: porra nenhuma. Confundido diversas vezes por seus limites, seus moradores admitem morar em todos os lugares adjacentes, menos no Andaraí.

Bonsucesso:
o bairro mais mal localizado da cidade, conseguindo a façanha de ser cercado por 17 favelas, e ainda sim ser o bairro mais evoluído da Leopoldina.

Cascadura: Possui cerca de 1527 ônibus por habitante e uma estação de trem.

Cachambi:
Também conhecido como Norte Shopping.

Encantado:
É um bairro que não existe, está cadastrado por engano pela prefeitura. Alguns dizem que foi fundado pelo filho da Fada Madrinha.

Engenho de Dentro: É um pardieiro onde a única coisa que presta é o recém construído Engenhão, Estádio alugado ao Botafogo (um time de merda com uma torcida chorona que não chega a 10 pessoas). O passatempo de seus moradores é ficar fofocando na fila do Guanabara.

Grajaú:
A definição correta para este lugar é "porra nenhuma", pois todos o consideram Grajaú um sub-bairro, mas não é da Tijuca e nem de Vila Isabel. Reza a lenda que existe uma reserva florestal por lá, mas ao que parece não passa de mais uma lenda urbana.

Inhaúma:
Se o nome já é feio, imagina o bairro... seu maior ponto turístico é um cemitério onde pervertidos se encontram a noite para fazer sexo.

Madureira:
O segundo lugar mais quente e zoneado do mundo. O bairro atrai macumbeiros e tias vendedoras de salgadinhos de toda cidade em busca dos produtos de "excelente qualidade" comercializados no Mercadão de Madureira (conhecido como o shopping da macumba).

Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro e Marechal Hermes: Quando você ouvir alguém dizer: ihhh isso é lá na casa do caralho! a coisa fica num desses bairros. Bairros sem graça, esquecidos e parados no tempo (parecem que são a MESMA COISA faz 50 anos) que tentam se juntar a Madureira pra ganhar alguma fama, mesmo que negativa.

Maracanã: É uma extensão da Mangueira, com favelas verticais chamadas de prédios. Não há nada o que se fazer lá, a opção é se tornar um dos 30 moradores que correm em volta do estádio todo dia. Basta chover e pode-se esquiar ou andar de jetsky pelas ruas alagadas do bairro.

Méier:
A capital do subúrbio carioca. Habitado por gente cafona, mas metida a descolada e moderninha. É dividido ao meio pela linha do trem, criando a noção de possuir uma metade feia e outra mais ainda.

Ilha do Governador: A Ilha é uma espécie Niterói que fede. Se não fosse pelo aeroporto do Galeão ninguém, são, iria até lá. Como está fora do continente os moradores acham que estão em uma comunidade de elite, mas na verdade é uma Vila da Penha cercada de cocô por todos os lados.

Lins de Vasconcelos: Local Incerto e Não Sabido – L.I.N.S.

Olaria: Um pobre bairro que fica entre Penha e Ramos que não tem nada de especial, a não ser pelo seu famoso clube onde acontecem grandes bailes, como o Baile do Havaí e as domingueiras que aglomeram massas de toda parte da Leopoldina e seus cabelos empastados de creme. Tem também uma "praça de alimentações", a famosa 5 Bocas.

Irajá: Sede do CEASA, que por um milagre ainda não faliu, já que é saqueado diariamente por seus nobres vizinhos das dezenas de favelas ao seu redor. Dominado pelo tráfico. Conhecida por ter sido o berço do Zeca, o do Pagodinho, que depois se refugiou em XERÉM. Tambem sinonimo de "Inferno é lá", onde o grupo Skank, afirma que iria ATÉ p/Irajá em seu sucesso "Vamos Fugir" [especulasse que se deve a concordancia do publico c/a coerencia da letra.

Del Castilho: Se resume a algumas coisas: o shopping Nova América, favelas e o cofre forte da Igreja Universal do Reino de Deus.

Pavuna, Anchieta, Ricardo de Albuquerque e adjacências: Fazem fronteira com nobres municípios da Baixada Fluminense como Nova Iguaçu,Duque de Caxias, São João de Meriti e Nilópolis. Pavuna por ter duas estações de metrô no bairro, serve todos os diass de passagem pra pobres moradores da baixada que fazem sua viagem de 3 horas até o centro do RJ. Lugares medonhos, completamente favelizados e violentos. A principal atividade econômica dos bairros é a indústria funerária, a exploração de serviços como a gatonet e a gato-velox e o jogo do bicho.
P.S.: As adjacências são lugares como Guadalupe, Jardim América, Costa Barros, Barros Filho, Acari, Coelho Neto e Parque Colúmbia, que deveriam ser cercados por grades.

Colégio: O quê??? Tá de sacanagem que existe bairro com esse nome!!! (Ok, ok, ele existe mesmo, embora pudesse ser chamado de Ciep). Na prática é um bairro cortado em duas partes pela Estrada do Colégio: de um lado vive a parte mais pobre do bairro, e do outro a parte totalmente fudida. Consegue ser pior que Rocha Miranda (vide abaixo). Dominado pelo tráfico.

Rocha Miranda: Lugar totalmente favelizado, a razão pra qualquer um odiar o rio, todos que moram lá são pobres, os que têm uma condição melhor se mudam para serem pobres em um lugar melhor! Além de morrer mais gente lá do que no Iraque nem o trem anda parando lá, os moradores costumam disser que moram em Madureira pra parecerem menos pobres!

Pilares e Tomás Coelho: Conhecida por ser sede da rebaixada Caprichosos de Pilares, que se localiza embaixo de um viaduto mais usado como banheiro masculino. Resume-se apenas em um viaduto, camelódromo e favelas. Os moradores também tentam incluir o Norte Shopping no bairro, mas na verdade fica no bairro vizinho, Cachambi.

Todos os Santos:
Duvido que você saiba onde fica!! Os moradores desse bairro têm grande dificuldade de pegar táxis, já que nenhum taxista conhece o bairro de nome. 

São Cristóvão: Lugar feio, sujo e caindo aos pedaços. Hoje se resume à estação de trem-metrô e à Quinta da Boa Vista.


Tijuca: Fica num vale abafado cercado de favelas habitadas por gente miserável. Composta ex-revolucionários, comunistas e anarquistas. Os tijucanos podem ser facilmente reconhecidos. São caboclos pensando ser ingleses. Sua mais nova invenção está em chamar a praça Varnhagem (também chamada de "Buxixo", pelo tijucano) de Baixo Tijuca, imitação deprimente do Baixo Gávea. Largue sua sogra por 10 minutos na Tijuca que uma bala perdida resolve seu pobrema.

Vila da Penha: Como a Vila Valqueire é um bairro de pobre metido a rico. É cheio de casas antigas e feias. A maior diversão dos moradores é fazer caminhada no valão, Ops! a rua Oliveira Belo. Ainda existem moradores que acham que a Vila da Penha não possui favelas por perto.

Vila Isabel: É uma reta que só tem boteco, casa de vila, outro boteco, casa de vila, outro boteco... ah, e uma porrada de pedras portuguesas soltas pelas calçadas.

Vila Valqueire: Um bairro nos confins (realmente lá no inferno) do subúrbio habitado por uma gente muito feliz só por não estar na merda total que estão seus vizinhos Campinho, Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro e Marechal Hermes. Se for telefonar para alguém que mora lá faz um 21... O bairro mais próximo fica várias léguas de distância.

Vicente de Carvalho:
Dividido pelo metrô, tem o lado da favela (favela sem shopping) e o lado do shoping (favela com shoping). tem como cidadão ilustre o falecido Escadinha, traficante famoso. Assim como o binômio Tijuca-Rio Comprido, os seres viventes nessa área juram que moram na Vila da Penha, bairro "nobre"(??) das adjacências. 


ZONA SUL:

Largo do Machado:
Esse "bairro" não existe. Devia se chamar estreito do Machado. Há lá apenas uma estação de Metrô com esse nome, mas do tipo que nem tem escada rolante. Se você está num carro e fala: olha estamos entrando no Larg... já está no Catete.

Leme: Um bairro vizinho de Copacabana, cercado de pensionistas que residem lá há mais de 100 anos, muitos bêbados e pivetes da favela local que infestam a maravilhosa praia de Copacabana.

São Conrado:
Abriga uma das maiores favelas do mundo, a Rocinha, embora os cegos moradores do bairro falem que a Rocinha é um bairro à parte de São Conrado ou ainda tentem empurrá-la para a Gávea ou mesmo pro Leblon. Todas as janelas de casas e edifícios têm vista eterna pra Rocinha. Bem, os apartamentos de frente pro mar não dão vista pra Rocinha. Só pros seus moradores que pela manhã tomam sol,  tarde assaltam turistas e à noite se acasalam nas mornas areias do Pepino.

Copacabana:
Bairro decadente habitado por funcionários públicos que andam em bandos. A área é dominada jogadores de dama e xadrez de rua. O maior hobby é fazer compras na Av. Nossa Senhora de Copacana, o Champs-Élysées deles. Consta do Guiness Book de records, junto com o Catete, como a maior concentração de quitinetes no ocidente.

Gávea: Passagem de luxo pra Rocinha.

Botafogo: Se botá fogo num prédio, lambe tudo. Prédios velhos, apertados, escuros e sufocantes. Paraíso da fumaça negra.

Flamengo, Glória e Catete: Além dos mendigos e de gente afastada pelo instituto (que respondem por 98% da população desses bairros), os outros 2% são de velhos falidos, principalmente portugueses que empobreceram junto com o bairro e ex-suburbanos que vão morar lá em vilas antigas, cortiços e quitinetes só para dizerem que moram na zona sul e não precisarem aguentar horas de trem ou ônibus até o trabalho.

Ipanema: Abriga as mulheres mais gostosas da cidade. Só que elas não moram no bairro, mas vêm da Tijuca, Méier, Pavuna, Madureira, Bangu e até da Baixada Fluminense, atrás de um mauricinho com um carro bacana. O resto é só viado e praia (fechada para moradores aos domingos). Também freqüentado por lutadores de jiu-jítsu e seus pit-bulls. Parece um grande estacionamento porque o trânsito fica parado das 8 às 23h. Os moradores são todos neuróticos por causa dos buzinaços intermináveis. Já está sendo apelidado de Nova Botafogo.

Laranjeiras:
É tão ruinzinho que tem um palácio que nem o governador quer morar. Faz fronteira com lugares bonitos (Catumbi, Santa Teresa...) O filme melhor impossível com Jack Nicholson foi inspirado nos moradores de Laranjeiras que andam nas ruas se desviando de cocô de cachorro.

Leblon: É um bairro com gente rica. Grande concentração de corruptos, colarinhos brancos e, evidentemente, políticos. Também tem cocô de cachorro.

Lagoa: Lindo. Espaçoso. Visual espetacular. Mas por causa das duas bocas do Rebouças fica inacessível das 8 às 23 h. Conhecido como a Abaeté carioca. A lagoa tem a água escura e podre. Se você molhar as mãos na água pode escolher: tifo ou hepatite. Os moradores possuem máscaras anti-gás para usar durante o período de mortandade de peixes. Com assaltos freqüentes, é um veradeiro buraco negro de bicicletas.

Urca: Único bairro aposentado do mundo.

ZONE OESTE:
Santa Cruz, Campo Grande, Realengo e Bangu: Juntamente com Cuiabá, são fornos disfarçados. Aparelhos de ar condicionado não funcionam porque derretem.

Jacarepaguá: O bairro é na verdade uma colônia de figurantes da Rede Globo de televisão construída ao lado do "Projac". Os moradores deste simpático vilarejo também vivem da venda de souvenirs temáticos do filme de história extremamente fantasiosa "Cidade de Deus". Muitas pessoas que moram lá dizem e fingem que moram na Barra. Esse lugar só é habitado por que também dá acesso a Barra. Hoje é um bairro em extinção já que já foi em grande parte dividido em diversos bairros menores. Todos eles são dominados pelo tráfico.

Vargem Grande e Vargem Pequena: São como o Acre é para o Brasil: Ninguém lembra que existe e só tem mato. Rumores sobre a existência de um parque aquático falido ou sobre uma mansão habitada por Xuxa não foram confirmados, já que ninguém conseguiu achar esses bairros para conferir de perto. 


Barra da Tijuca: (do espanhol Baja - Baixada) Uma espécie de Brasília com praia. Habitado por emergentes e pseudo-socialites que não têm grana pra morar no Leblon ou em Ipanema, a Barra da Tijuca é um bairro que adotou o Paulista way of life, onde as pessoas ficam em shoppings a maior parte da sua vida. Pela sua distância do resto do Rio de Janeiro, é considerado por muitos como sendo uma outra cidade. O governo de São Paulo inclusive já entrou com um processo para anexar esta "cidade" ao seu território por ela ser mais próxima de São Paulo do que do Rio de Janeiro. Alguns habitantes da Barra, aliás, acreditam que moram em Miami. 


Recreio: Uma roça de luxo, que tenta se equiparar à Barra. Habitada por emergentes que não conseguiram ir pra Barra e vão pra lá pra dizerem que moram na Barra. É como um "estepe", um "consolo" para os emergentes que não tiveram grana pra morar na Baja. A padaria mais próxima está 1 ano-luz de distância. 


Cidade de Deus: É disputado por dois bairros: Jacarepaguá e Barra da Tijuca. Quem mora em um diz que a favela faz parte do outro bairro e vice-versa. Graças ao filme de mesmo nome (e que não ganhou nenhum Oscar também) a Cidade de Deus agora é conhecida no mundo todo, principalmente por causa dos traficantes, dos tiroteios frequentes e das drogas, como maconha, cocaína e Tati Quebra-barraco.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

G. Romero, Zumbis e suas probabilidades...


George A Romero é um cineasta americano/canadense nascido em 1940 e mundialmente conhecido pela sua série de filmes “… of the Dead”.  Citando Quentin Tarantino, o A deGeorge A Romero significa “A Fuckin Genious”. Não estou aqui para contestar mr. Tarantino.
Romero, conhecido pelo público como o Avô dos mortos-vivos é o responsável  pelos zumbis como nós os conhecemos hoje.  No período do cinema de terror que antecede o primeiro filme dele, podemos chamá-lo de P.R. (pré-Romero), o conceito de zumbis era completamente diferente. Eles eram corpos reanimados através de magia-negra e voodoo para servirem de escravos para seus mestres humanos. Exemplos disto estão nos filmes White Zombie (1932) e Revenge of the Zombies (1943).
Então, no final da década de 60, Romero e mais 9 amigos juntaram 600 dólares cada um e fundaram a Image Ten Productions, e com o montante de 6 mil dólares produziram o filme, dirigido por Romero, que viria a ser o divisor de águas na história dos filmes de terror. Night of the Living Dead foi filmado em preto e branco e lançado nos cinemas em 1968, se tornou um clássico cult e o filme que definiu os paradigmas do cinema de terror, vistos até hoje. Nele os zumbis receberam a forma que os consagrou, sendo pessoas normais que morreram e voltaram a vida para se alimentar dos vivos.
Dawn of the Dead Poster
Uma década após o sucesso de Night of the Dead, e após dirigir alguns outros filmes de terror menos festejados,Romero brinda o mundo com aquele que  provavelmente seja o mais notório filme de zumbis de todos os tempos:Dawn of the Dead (Madrugada dos Mortos). Com um orçamento de 500 mil dólares, Romero fez 55 milhões e amarrou o burro na sombra. Mas ele nunca pararia por ai (thank god). Em 1985, a trilogia dos mortos seria completa com o excelente Day of the Dead. Sacou? Night – Dawn – Day (ahm ahm?).
Romero chegou a dizer que não estava mais interessado em filmes de zumbis, quando lhe foi oferecido a direção do primeiro filme da gloriosa franquia de video-games (altamente influenciada por seu trabalho) Resident Evil. Porém, em 2005, logo após ter visto seu clássico Dawn of the Dead voltar as telas repaginado por Zack Snyder, Romero voltou a ativa e lançou seu Land of the Dead. E que ótima surpresa, Romero ainda sabe melhor do que ninguém escrever e dirigir filmes sobre nossos queridos zumbis, sem soar lame nem se auto-copiar. Então, em 2007, Romero lançou Diary of the Dead. O filme foi feito com cameras amadoras, mostrando o registro de um grupo de jovens sobre os acontecimentos do outbreak de zumbis. Pode soar heresia para os fãs die-hard, mas na minha humilde opinião, Diary of the Dead é o melhor filme da carreira de Romero. Sim, me processe. E por fim, em 2009 Romero lançou Survival of the Dead, que foi o primeiro caso de ‘spin-off’ dos filmes de Romero, pois o filme se cruza com Diary of the Dead em determinado momento.
Diary of the DeadO mais interessante nos filmes de George A Romero, além claro, do gore, sangue, e jeitos criativos de abater criaturas morto-vivas, são as sátiras sociais, e o humor negro presente na obra do tiozinho.
Em Night of the Living Dead, Romero sofreu muitas críticas por sua explícita similaridade com a guerra do Vietnam. Já Dawn of the Dead é notoriamente conhecido por ser uma grande metáfora para a cultura americana do consumismo e uma crítica àsgrandes corporações e a decadência social e intelectual da década de 70. Day of the Dead faz duras críticas ao comportamento dos militares e seus confrontos e intolerância para com a ciência.
Land of the Dead é uma grande crítica à segregação social e disputa de classes que acontece na sociedade,  transportada para uma realidade onde os mortos-vivos tomaram o mundo e os seres humanos que restaram têm de se agrupar e organizar para sobreviverem.
Diary of the Dead é o caso mais interessante e profundo. Romero não intencionou continuar a franquia ‘of the dead’ mas sim, ‘bater a poeira e reinventar o mito’. Além disso, mostrou toda sua versatilidade ao utilizar elementos atuais no filme, como a internet, os blogs e o youtube, e como estes mecanismos de informação instantânea seriam utilizados no evento de um outbreak de zumbis. Porém a verdadeira face do filme se desenvolve na crítica social por trás da câmera. Um dos personagens é um cineasta e durante todo o filme ele não consegue tirar a camera de diante dos seus olhos, como uma forma de manter-se alheio à tudo o que acontece a sua volta. Foi a forma que Romero encontrou de nos mostrar como a tecnologia e as ferramentas eletrônicas que dispomos hoje nos alheiam à realidade ao nosso redor, criando um mundo seguro e isolado para cada indivíduo. Brilhante, perspicaz e relevante. Se não acredita, pegue qualquer livro de algum filósofo ou sociólogo que aborde o tema, como Pierre Lévy e faça uma analogia para com Diary of the Dead.
Romero tem mais de duas dezenas de filmes no  seu currículo, alguns tão geniais quanto estes, outros nem tanto, mas isto é assunto para uma próxima vez. Se você nunca viu nenhum filme do Vovô dos Zumbis faça-o agora. Mas faça-o direito, com a mente aberta, pois terá mais chances de entender a genialidade por trás da maquiagem e do sangue.
When there’s no more room in hell, the dead will walk the Earth.” Peter – Dawn of the Dead

Agora falemos sobre os zumbis e a probabilidade de uma real infestação!


Quem me conhece sabe que eu particularmente adoro esse assunto...

Um zumbi é uma criatura fictícia que aparece nos livros e na cultura popular tipicamente como um morto reanimado ou um ser humanoirracional. Histórias de zumbis têm origem no sistema de crenças espirituais do Vodu afro-caribenhos, que contam sobre trabalhadores controlados por um poderoso feiticeiro.

Esta criatura é um ser humano dado como morto que, segundo a crença popular, foi posteriormente desenterrado e reanimado por meios desconhecidos. Devido à ausência de oxigênio na tumba, os mortos vivos seriam reanimados com morte cerebral e permaneceriam em estado catatônico, criando insegurança, medo e comendo os vivos que capturam. Como exemplo desses meios, pode-se citar um ritualnecromântico, realizado com o intuito maligno de servidão ao seu invocador.

game de PC
Os filmes que deram destaque ao survival horror ( zombies ) são conhecidos no mundo todo e ganharam uma legião de fãs, tempos mais tardes foram criados jogos de console e pc que tinham zumbis como personagens principal (stubbs the zombie) ou secundario (resident evil e etc...), e inclusive em homenagem criaram o Zombie Walk:

Zombie Walk
Zombie Walk é um movimento público organizado por um grande grupo de pessoas que se vestem de zumbis. Geralmente caminhando ou correndo por grandes centros urbanos, os participantes organizam uma rota através das ruas da cidade, passando por shoppingsparques e outros locais com grande público.
O evento é promovido via internet ou através de flyerscartazes etc. As Zombie Walks são consideradas por muitos participantes como um evento underground. Durante o evento, os participantes se caracterizam como zumbis e se comunicam como zumbis (iguais aos filmes de horror), grunhindo, gemendo e gritando "miolos" ou "cérebros".

Zombie Walk SP
Uma das primeiras Zombie Walks ocorreu em Outubro de 2003, em TorontoCanadá, com apenas seis participantes, e obteve grande repercussão. Em 27 de Agosto de 2005 ocorreu em Vancouver a primeira Zombie Walk em grande escala, com mais de 400 participantes caminhando por mais de 35 quadras no centro da cidade. A primeira Zombie Walk realizada no Brasil foi em Belém, em 29 de Outubro de 2006. Em muitas outras cidades pelo mundo estão sendo organizadas outras Zombie Walks, como São FranciscoMontrealNova Iorque,SydneyBaltimore e Seattle.
Em 2007, surge a primeira invasão zombie em Lisboa, Portugal. De início com pouca aderência, aumentando em 2008 o número de mortos-vivos. Fazendo uma pausa em 2009, a Zombie Walk Lisboa regressa em grande em 2010 para receber a presença de George A. Romero no festival de cinema de terror, Motelx.'
Alguns filmes que deram destaque a este genero foram os Filmes de George A. Romero ( Night of the Living Dead / Dawn of the Dead / Land of the Dead entre outros...) Resident Evil ( vindo de uma serie de games, foi trazido ao cinema e já está em sua 4 edição), Exterminio 1 e 2 e uma outra serie de filmes variados, inclusive os que misturam zumbis com outras coisas como possessões e doenças...



Um outro assunto que deixa algumas pessoas intrigadas éExiste a possibilidade de algum dia existir Zumbis? 
Pensando sobre estes filmes de mortos que caminham e sua sede por comer ou atacar com violência os humanos, me pergunto se seria possível que um ataque de zumbis pudesse algum dia acontecer. Eu sempre achei que sim, até ler um artigo de David Wong e passar a ter mais certeza. Me limitarei a tentar traduzir o artigo do cara, sem tirar e nem por.

Vejamos:


Parasitas cerebrais
Parasitas existem normalmente na nossa natureza e não são grande novidade para todos os que passaram da segunda série. Eles vivem e infestam todo tipo de seres vivos. Incluindo humanos. Acredite ou não, animais são convertido em zumbis no mundo natural. O que parece coisa de cinema é a mais pura verdade para certos insetos e -o que é pior - mamíferos!
Me refiro a um específico chamado toxoplasmosa gondii
Este treco infecta ratos mas pode ser encontrado quietinho nos intestinos de um gato de rua. O parasita sabe que tem que pegar “uma carona” para atingir o intestino do gato. E como ele faz isso? Nauseabundamente, ele infecta o cérebro do rato e reprograma o mesmo para que ele avance para o rato e dê mole ao ponto de ser comido.
Obviamente, estamos livres de algo nos controlando porque não somos ratos. Mas pense bem. Se os ratos são usados para testar medicamentos que mais tarde usarão em nós, e nosso DNA é muuuito parecido, o risco de um parasita de rato sofrer algum tipo de mutação e infectar humanos não pode ser completamente descartada. Até porque em países como a Tailândia, se come ratos mal passados. (já vimos isso aqui com fotos, lembra?)
A notícia pior vem agora: METADE da população da Terra está infectada com o maldito do toxoplasmosa, e não sabe. Talvez você esteja.
Embora pequena, há uma certa possibilidade que isso gere um apocalipse de humanidade zumbificada:
Enquanto existem mais ratos que humanos, é um bom negócio para o parasita infectar ratos. Mas se isso por acaso mudar, a evolução poderá fazer com que o parasita migre para um hospedeiro melhor: O homem.
Agindo na mente humana como ocorre com os ratos, o parasita poderá gerar uma série de pessoas com algum tipo desconhecido de esquizofrenia, que poderiam agir de maneira assassina, tal qual os ratos, que atacam os gatos para morrer.
Pessoas infectadas poderiam dar origem a uma série de ataques de fúria sem controle, gerando o caos e o desequilibro na ordem social. Mas felizmente, isso é um risco baixo.


Neurotoxinas
Neurotoxinas são venenos específicos que agem sobre os centros nervosos, e podem modificar o ritmo do seu corpo até o ponto em que você é considerado morto (para um leigo, porém dificilmente para um médico). Certos animais como o baiacu podem intoxicar uma pessoa deste jeito.
As vítimas podem então ser colocadas em um estado semi-vegetativo, como os da droga datura stramonium ou outro tipo de mecanismo químico chamado alcalóide capaz de deixar as pessoas em um estado de transe, sem memória, mas ainda capaz de tarefas simples, como comer, dormir, bocejar e andar cambaleando perseguindo virgens pouco vestidas que tropeçam em todo ressalto, raiz ou degrau.
Isso pode gerar zumbis como -de fato gera- no Haiti, onde feiticeiras vodu usam o veneno do peixe para criar poções que geram uma morte ficcional e posteriormente deixam a pessoa em um tipo de transe similar aos remédios hipnóticos. É daí que veio o mito do zumbi.
O caso clássico que envolve este tipo de contaminação é o deClairvius Narcisse. Ele era um sujeito haitiano que foi declarado morto por dois médicos e enterrado em 1962. Entretanto, ele foi encontrado andando como um zumbi de filme na beira de uma estrada 18 anos depois. Clairvius foi dopado sistematicamente ao longo deste tempo por feiticeiros vodu que usaram seu corpo drogado como trabalhador escravo em plantações de açúcar.Embora possível que alguém mal intencionado adapte este tipo de toxina na forma de uma arma química de guerra, seria bem improvável que o esquadrão de zumbis resultante dessem origem a um apocalipse, uma vez que eles não seriam canibais nem assassinos e sim um bando de gente chapada.
Mas se misturarmos isso com uma lavagem cerebral através de um adestramento militar, o ser resultante poderia ser de soldados semi-despertos com alto teor de agressividade, que não temeriam tiros nem nada. Seriam soldados descartáveis, muito provavelmente obtidos através de civis do território inimigo. Quando se trata de guerra, eu não duvido de nada.

O virus da super-raiva
Como vimos nos filmes “28 days later”, “28 weeks later” e “Eu sou a lenda”, um vírus similar ao da raiva pode gerar um caos fenomenal.
Quem já viu um cão raivoso sabe como isso pode ser um perigo potencial para quem der mole. Se por ventura este virus sofrer um tipo de mutação e infectar humanos de maneira agressiva, teremos uma boa chance de testemunhar o que acontece nesses filmes.
Na vida real, temos varias desordens mentais que podem gerar fenômenos similares, porém nunca contagiosas. Se bem que existem problemas de natureza mental que são transmissíveis sim. Como o Mal da vaca-louca, que ataca o tronco espinhal e o cérebro do bovino provocando ataques.
E humanos, comem carne…
Ao comer a carne coma doença da vaca louca o ser humano pega a doença de Creutzfeldt-Jakob.
Os sintomas são:
* Mudanças no equilíbrio (andar cambaleante)
* Alucinações
* Falta de coordenação (andar batendo nas coisas e caindo)
* Espasmos musculares
* Rápido desenvolvimento de delírio e demência


Embora as doenças deste tipo sejam raras, (raríssimas) elas podem atingir humanos. Se pensarmos bem, nós somos apenas uma maquina química-elétrica controlada por um complexo e frágil sistema central onde apenas a serotonina te separa de se tornar uma maquina retardada de matar. Tudo que precisa acontecer para um episódio digno de 28 days later é uma doença atacar a habilidade cerebral de absorver a serotonina.
Então, imagina só uma doença tipo uma Super-doença-da-vaca-louca, que pega um vírus como o da raiva que surge através de carne contaminada e se espalha velozmente através do sangue ou da saliva. (mordida) E o que nos temos são ordas de zumbis tacando o terror e cambaleando para morder tudo que se mover em sua frente.


Neurogênese
Em laboratórios de todo o mundo cientistas testam drogas e fazem bizarras manipulações genéticas em, busca da fonte da juventude, ou num termo mais tecnico: Neurogênese. Basicamente, a neurogênese é a capacidade de uma célula morta se regenerar, voltando a funcionar e fazendo o velhinho com mal de Parkinson ficar firme ou mesmo a velhinha com mal de Alzhimer se lembrar quem são os netos.
Vamos pensar agora: O que é a morte. Até o momento em que escrevo este post, a morte clínica é quando cessa a atividade cerebral. Quando a mente vai pro saco, não há solução. Então vamos dizer que um laboratório descubra a tal neurogênese, e com isso o que temos será um corpo cujo cérebro pode funcionar, talvez parcialmente e partes do corpo podem estar mortas. O objetivo é trazer de volta, fazendo crescer o cérebro de pessoas em comatose e traumatismo craniano até que eles acordem e andem por aí novamente.
Este laboratório é dedicado a uma pesquisa chamada “pesquisa de reanimação” explica que o processo de “reanimar” um morto cria um problema. Causa a morte do cérebro gradualmente de fora para dentro. O lado de fora do cortex cerebral é a bela parte que te faz ser como é. É o que nos faz humanos. O que fica é a parte que controla as funções motoras básicas e os instintos primitivos.
Nós (eu e você) não precisamos do córtex cerebral para sobreviver; tudo que precisamos é deste miolinho funcional e estaremos prontos para andar babando por aí em busca de miooooooolo. Não é atôa que uma galinha consegue correr por aí sem a cabeça. Há até um caso muito louco de uma galinha que sobreviveu por 18 meses sem a cabeça!.EEK
Resumindo, o que você precisa fazer para ter seu “zumbi de estimação” é pegar alguém com as funções vitais ainda intactas mas com estado de morte cerebral e aplicar o tratamento de crescimento cerebral. O miolinho dele vai voltar a funcionar e o que teremos é um corpo sem mente capaz de vagar por aí sem raciocinar, funcionando guiado por uma nuvem de instintos e impulsos primitivos de natureza ainda desconhecida.
Uma vez que sabemos que o mundo não é bonzinho e que em muitos governos os direitos humanos e responsabilidades de um indivíduo terminam com sua morte, não é difícil surgir algum pirado que queira usar seus recursos para suprir sua necessidade de comandar um exército de trabalhadores braçais escravos semi-vivos.
Quanto tempo levará para algo assim acontecer? Do jeito que o mundo está, já pode até ter acontecido.